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Psoríase

A psoríase é uma doença de pele crônica e não contagiosa. É cíclica, pois apresenta sintomas que desaparecem e reaparecem periodicamente. É uma doença autoinflamatória, na qual por predisposição genética, junto com fatores ambientais ou de comportamento, causam o aparecimento de lesões avermelhadas e que descamam na pele. 

 

Acredita-se que ela se desenvolve quando os linfócitos T (células responsáveis pela defesa do organismo) liberam substâncias inflamatórias que promovem dilatação dos vasos sanguíneos e dirigem outras células do sistema de defesa para pele, como os neutrófilos. Este processo de ataque inflamatório à pele faz com que esta responda acelerando sua proliferação, o que resulta na descamação observada nas lesões. Normalmente, essa cadeia só é quebrada com tratamento.

Tipos de psoríase

Psoríase em placas ou vulgar: apresentação mais comum da doença. Forma placas secas, avermelhadas com escamas prateadas ou esbranquiçadas. Essas placas podem coçar e, algumas vezes, doer. São mais comuns nos joelhos, cotovelos, couro cabeludo, região lombar e cicatriz umbilical, mas podem atingir qualquer parte do corpo, inclusive genitais. Em casos graves, a pele pode rachar e sangrar.

Psoríase ungueal: pode afetar tanto as unhas das mãos quanto dos pés. Faz com que a unha cresça de forma anormal, engrosse, escame, mude de cor e até se deforme. Em alguns casos, a unha chega a descolar do leito.

Psoríase do couro cabeludo: surgem áreas avermelhadas com escamas espessas branco-prateadas, principalmente após coçar, o que é característico nesta localização. O paciente pode perceber os flocos de pele morta em seus cabelos ou em seus ombros, especialmente depois de coçar o couro cabeludo. Assemelha-se à caspa.

Psoríase gutata: geralmente é desencadeada por infecções bacterianas, como as de garganta. É caracterizada por pequenas feridas, em forma de gota, no tronco, nos braços, nas pernas e no couro cabeludo. As feridas são cobertas por uma fina escama, diferente das placas típicas da psoríase que são grossas. Este tipo acomete mais crianças e jovens antes dos 30 anos e pode melhorar espontaneamente.

Psoríase invertida: atinge principalmente dobras e áreas úmidas, como axilas, virilhas e embaixo dos seios. São manchas inflamadas e vermelhas, sem a descamação grosseira que existe nas lesões no resto do corpo. O quadro pode agravar em pessoas obesas ou quando há sudorese excessiva e atrito na região.

Psoríase pustulosa: nesta forma de psoríase, podem ocorrer pústulas (pequena bolha que parece conter pus) sobre a pele que fica intensamente avermelhada. Pode ocorrer em todas as partes do corpo ou em áreas específicas, como mãos, pés ou dedos. Geralmente, se desenvolve rápido, com bolhas de pus que aparecem poucas horas depois de a pele tornar-se vermelha. As bolhas secam dentro de um dia ou dois, mas podem reaparecer durante dias ou semanas. A psoríase pustulosa generalizada pode causar febre, calafrios, coceira intensa e fadiga. É uma apresentação grave da doença que pode trazer risco de morte se não for tratada de forma adequada.

Psoríase eritrodérmica: é o tipo menos comum. Acomete todo o corpo com manchas vermelhas que podem coçar ou arder intensamente, levando a manifestações como febre e calafrios. Ela pode ser desencadeada por queimaduras graves, tratamentos intempestivos (como uso ou retirada abrupta de corticosteroides), infecções, ou por outro tipo de psoríase mal-controlada. Também é uma forma grave da psoríase e muitas vezes é preciso internação hospitalar para seu controle.

Tratamento

Existem algumas opções de tratamentos que ajudam a controlar a psoríase.

 

Tratamento tópico: medicamentos em cremes e pomadas, aplicados diretamente na pele. Podem ser usados em conjunto com outras terapias ou isoladamente, em casos de psoríase leve.
 

Tratamentos sistêmicos: medicamentos em comprimidos ou injeções, geralmente indicados para pacientes com psoríase grave e com artrite psoriásica, ou nos pacientes que possuem psoríase leve resistente ao tratamento tópico ou fototerapia.
 

Tratamentos biológicos: medicamentos injetáveis, indicados para o tratamento de pacientes com psoríase grave. Existem diversas classes de tratamentos biológicos para psoríase já aprovadas no Brasil: os chamados anti-TNFs (adalimumabe, certolizumabe-pegol, etanercepte e infliximabe), anti-interleucina 12 e 23 (ustequinumabe), os  anti-interleucina 17 (secuquinumabe e ixequizumabe) e os anti-interleuciina 23 (guselcumabe e risanquizumabe).
 

Fototerapia: consiste na exposição da pele à luz ultravioleta de forma consistente e com supervisão médica. O tratamento precisa ser feito por um dermatologista.

Endereços
Clínica Movimento

Rua Espírito Santo, 411E

Nossa Senhora de Fátima, Comodoro/MT

Clínica CDI

Av. Sabino Bezerra de Queiroz, 4770

Jardim Eldorado, Vilhena/RO

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(65) 99283-7816 (WhatsApp)

© Dra. Nathália Chiochetta Sebben Dermatologia e Tricologia CRM MT 8915 CRM RO 7002

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